domingo, 31 de janeiro de 2010
Se tu vens às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz.
Então, começamos tudo outra vez, talvez não estejamos começando, ou, às vezes, até mesmo terminando. A questão é que afinal de todas essas escolhas estamos agindo. Agindo para não parar, ou talvez para não olharmos para onde chegamos ou de onde partimos. A inquietude é o sinal dos tempos. E o engraçado que é uma emoção típica do alvorecer da juventude. A qual categoria ando distanciando-me. Ora, deve ser isso que tanto me fascina na saga Crepúsculo. Essa ânsia de Isabella Swan em ser transformada e continuar jovem assim como se eternizou Edward. O problema é que esta alma imortal de Edward não o conforta, apenas amplia a sua angústia já que ele não sabe onde irá parar o seu futuro. E talvez para ele o futuro não é tão angustiante como para nós (mortais), pois o máximo que o espera não é a morte, mas sempre continuará a ser o dia seguinte. E muito menos será a transformação física da velhice e da maturidade da pele, dos músculos, dos cabelos, enfim de todos os tecidos.
Desta forma questiono-me...
O que será que dói mais?
A morte?
O envelhecimento?
Por qual razão a juventude é tão encantadora?
Será por causa de sua liberdade? pela sua imaturidade? pelo seu pouco medo? pelo seu desapego?
Enfim, procuro entender do que eu sinto medo.
E esse vazio que todos falam, como no filme de Stuart Litlle e Angélica(bbb10) quanto a sua sexualidade, porque, afinal,ele não se deixa ocupar?
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