domingo, 1 de março de 2009

Voltando a Blogguear


Se a vida começa após o carnaval, vamos também blogguear após o carnaval!
Bem,  o que posso dizer agora? Depois de tantas serpentinas, confetes, luzes, fantasias, "mais de mil palhaços no salão"?
Ainda não me sinto, ainda procuro meu "eu" que está por aí em algum lugar...
Mas será que o deixei em algum lugar?
Será que está aqui comigo, mas apenas sufocado?
Ou está aqui normal, eu que tenho mudado?
Ainda sou uma completa confusão!

Acredito que procuro algo maior que eu... dentro de mim... Será isso possível? Será que realmente quero isso?

É engraçado que às vezes luto tanto por algo, conquisto, mas depois se torna um tanto quanto sem sentido... Que estranho! Que descartável.... Será um sinal que sou fútel? Ou superficial? Eu que me gabo tanto de minha profundidamente, de minha forma incomum, das coisas inconfundíveis!
Qual será o drama então?
Qual será a questão então?

[...] Muitos caçoam de mim, por assistir, gostar e querer estudar o BBB, mas vejam só são caricaturas, são demonstrações dos extremos e dos extremos podemos refletir sobre nossas particularidades....
Hoje, 01 de março, me peguei analisando as formas de lidar dos participantes em grupo...
Por que gosto do Max? Porque ele tem o controle de suas emoções, de sua boca (as palavras quando espalhadas ao vento ninguém sabe o alcance que elas chegaram, ensinamento da novela "Caminhos das Indias, quem disse que novela é só bobagem?), porque quer 1milhão....
Eu que quero tanto controlar a minha vida, a dos outros, tanto pessoal e profissional, para que eu quero isso? Para quê tanto determinismo? Para quê ser tão certinha?

Às vezes quero sair de mim, mas aí penso nas consequências... São tão descontroláveis, imprevisíveis... O mundo, ou melhor, o futuro é tão mais confortável quando temos uma previsão quase que 100% do que vai acontecer amanhã!

Mas, às vezes, essa previsão também me atormenta...

Difícil me agradar? Talvez!

É continuo inconfundível.....

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Tem gente que entende um pouco!



Propósitos e liberdade


Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.


(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Qual a lógica o tempo?


Tantas pessoas falam que o tempo define tantas coisas e existe um tempo para cada coisa, mas penso sobre essa lógica do tempo, ou melhor, que lógica é essa que o tempo segue. Acredito que não é a mesma lógica do relógio que está em nossos pulsos, se fosse assim tudo seria mais fácil, para esquecer seria uma hora, para lembrar seriam 24 horas, para parar de sofrer seria 1 segundo o suficiente e para ser feliz aí talvez seria a vida toda, mais de 1 bilhão de horas.


Infelizmente também existe outro jargão que não existe nada fácil, então o tempo que todos dizem não é o tempo cronológico, afff, mas será que alguém poderia me dizer que tempo seria esse?


Ainda desvendarei esta lógica temporal! Acredito que ainda tenho "tempo".

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Um primeiro dia de pensamentos


Bom, agora a noite, acredito que umas 23 horas pensei em uma coisa que venho devaneando a tempos:

- Será que realmente podemos ser livres para expressar nossos sentimentos?

- As pessoas têm medo dos sentimentos das outras?

- Será que somos preparados para recebermos a verdade?

Sobre esta questão de verdade, sobre entrega, nossa a tempos busco o melhor equilíbrio entre estes dois pilares fortes em minha vida. A questão da entrega é sempre algo tão importante para mim, mas quando espalho a rama pelo chão, a rama de sentimentos, a rama da verdade, existe por aí alguém que não terá medo de recolhê-la?

Outra questão muito pertinente é:

- Os homens realmente têm medo de mulheres fortes, decididas, verdadeiras e apaixonadas?

E ao final voltamos o tema da verdade:

- Até quando podemos acessá-la?


Bom, fica aí então colocada mundialmente as minhas dúvidas pessoais e não antropológicas ainda...

Hoje, tirei um tempo para o diário de campo da minha vida e não das atividades grupais alheias...


fim.