terça-feira, 5 de abril de 2011

Humor na vida de uma mestranda

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
MESTRADO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
DOCENTE: MARIA LUIZA RODRIGUES
DISCENTE: KATIANNE DE SOUSA ALMEIDA


Para o mestrado só de mulheres expresso neste espaço uma comparação arraigada de estereótipos, mas repleto de humor. A comparação é: fazer uma dissertação é igual a ter filhos. Essa tentativa em escrever esta prova seria uma forma de equiparar mulheres casadas ou divorciadas que tem filhos com mulheres solteiras. Espero que esta tentativa não provoque nenhum sentimento de fúria em qualquer uma das partes.

Eu engravidei ao passar no mestrado. A barriga cresceu durante nove meses, de março a dezembro, ao fazer as disciplinas obrigatórias. Foi um período de muitos enjôos ao ler textos enfadonhos, mas também muito divertidos quando conseguia entender a idéia e as categorias expostas pelos autores. O pré-natal era semanal, sempre tinha duas ou até três consultas por semana, no primeiro semestre foi no Museu Antropológico e no segundo semestre no Campus II. A cada vez que a barriga crescia mais noites de sono eu perdia e mais rápido eu tinha que fazer minhas refeições, foram tempos duríssimos. Os resultados do ultra-som eram as menções que muitas vezes eram recebidas com felicidades e outras com angústia, com uma posterior conversa com o médico, no caso professores responsáveis pelas disciplinas.

Assim, fazer uma dissertação é como ter um filho. A gente fica acordada nas madrugadas dando atenção, cuidando para que ela fique impecável. Tira o nosso sono, portanto. Temos diversas despesas financeiras seja com livros, congressos, telefone, internet, xérox, cartucho de tinta, papel A4, inscrições em eventos, transporte, almoço no RU ou no executivo, gasolina, crédito de celular, exames médicos (porque sempre estamos adoecendo), etc, etc. Além desses gastos temos sempre que levar a dissertação a algum especialista, no caso a(o) orientadora para saber como está o desenvolvimento (saúde) das idéias. Mas se o especialista notar algum desvio da dissertação (filha/filho), nossa mais um pesadelo em vista. Com previsões de acabar na UTI.

Quando a dissertação nasce o mais adequado seria alimenta-la diariamente, mas, às vezes, temos que fazer outras leituras ou trabalhos de campo e aí ela fica tempos sem ver comida. Contudo, quando a fome aperta, ela chora desesperadamente e ficamos bastante doloridas com tamanha capacidade que ela tem de nos sugar.
Essa capacidade de nos sugar é visível quando percebemos que ela nos priva de grandes prazeres como: festas, convívio social, churrascos aos finais de semana, comemorações da Copa e cervejadas com amigos. Ela nos faz perder os cabelos quando a olhamos e perguntamos: - Diga qual é o seu problema? Ou Porque não estamos nos entrosando? E ela fica com aquela cara de paisagem só dizendo: - Decifra-me ou te devoro.

Quando ela entra no estágio de birra e pirraças, nós (os pais ou mães) começamos a ter dores de cabeça, de barriga entre outras moléstias. Nestes momentos é preciso leva-la para passear na casa da (o) orientadora, no campus, casa de amigas (os), casa do corretor de português, entre outros espaços que conseguimos finalmente que cessem os gritos.

Quando chega à adolescência – metade do caminho – temos que ensina-las várias regras de comportamento e adequação em grupo. É o momento que ela sai da nossa casinha e começa a enfrentar outros espaços, como os congressos, as reuniões de grupos de pesquisa, os seminários, etc, as regras são ditadas pela grande mestra ABNT, esta é a verdadeira super-nanny.

E então, chega a hora do vestibular, em que se coloca a prova todo o aprendizado anterior. Um momento de grandes temores é o que resume a qualificação. Um período de angústias em que mais noites se vão sem dormir e tantas caixinhas de chás de camomila. Causando até mesmo intoxicação com esta dieta alimentar a base de maracujá, camomila  e guaraná.

E mais dinheiro vai embora com diversas terapias e tempos no telefone e na internet desabafando com namoradas, namorados, maridos, esposas, amigas e amigos. Por que acreditamos que nossa filha ou filho cresceu muito rápido e não sabemos se está preparado para o mundo.

Mas, eu acredito que quando ela/ele chegar à fase adulta. No momento em que ela/ele terá outra casa – a biblioteca, a PRPPG, a secretaria do programa – com certeza vai deixar saudades e levar um pedaço nosso – suas mães ou pais – restando um pouco de vazio em nossas mestrandas vidas.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Enfim achei o ELO PERDIDO




Finalmente consegui achar a mais deliciosa de todas as bebidas em Goiânia: XIBOQUINHA. Fui ao Carrefour Aparecida ontem comprar um sanduíche, pois saí do ballet e fui direto para o CCBEU. Enquanto caminhava pela área de bebidas só para me certificar que não teria a bebida que eu mais vislumbrava eis que me deparei com ela: Xiboquinha. E ainda em promoção: 10, 50. Eis que peguei uma garrafa... Mas aí pensei: já rodei muitos supermercados em Goiânia fui até mesmo na Super Adega neste sábado sedenta por um pouco de Xiboquinha e nada, já tinha perdido a esperença. Iria pedir a Cristiano para traficar Xiboquinha de Brasília para
Goiânia. Foi então que no impulso peguei todo o estoque da prateleira.
Ou seja, 3 garrafas! Uma já está na geladeira. Porque Xiboquinha boa é
Xiboquinha gelada, as outras, lógico, estão no meu quarto
Finalmente encontrei o ELO PERDIDO EM GOIÂNIA, não preciso mais de atravessadores!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Parada do orgulho gay em Goiânia


Bom, na verdade eu não fui a Parada do orgulho gay este ano como estava previsto no orkut. Mas, fiquei em casa estudando para a Prova de Inglês do CCBEU que será na próxima quarta-feira. Unfortunately!!!!
Porém, há que se dizer que muitas coisas aconteceram desde a parada do ano passado, nossa!, como aconteceram!!!!
Hoje, mais do que nunca eu não boicoto minhas decisões e minhas vivências....
Vivo na plenitude de um encontro que por mais inesperado que foi simboliza todo um desejo sempre almejado! Uma tranquilidade que amezina um coração e uma alma anteriormente fragmentada....
Sim, os pequenos flagelos foram reestruturados e agora meu corpo tornou-se uno....
Novamente acredito no amor e no poder que ele emana...
Apenas espero que os outros compartilhem dessa felicidade comigo sem pensar que é uma loucura, devaneio adolescente ou falta de caráter....
Eu sou livre e quero viver em liberdade...
Por um mundo mais queer e não-homofóbico...

Contra o mau humor diário


Contra o mau humor matinal há uma receita simples, mas que deve ser seguida diariamente.
1º: encontre algo que te faça feliz, mas não é uma felicidade qualquer - é aquela felicidade que toma conta de tudo, como se fosse o ar que respira;
2º saiba que toda essa felicidade transforma-se em energia. E esta tem o fator preponderante de deixar tudo mais simples e facilmente tragável;
3º uma ligação muda tudo, transforma tudo, melhora tudo.
4º Ouvir a voz, então, NÃO TEM PREÇO.
Para quem tem tudo isso não há receitas, há apenas que viver toda essa Felicidade.
Enjoy it!"!!!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Um dia de terapia deu nisso...

Minha personalidade e suas facetas


Minha personalidade e suas facetas

Às vezes me sinto um tanto quanto desprezada. O desprezo é um sentimento que corrói, corrói porque consome aos poucos a nossa vitalidade e a nossa certeza de que somos importantes. Sim, me considero importante, me considero única, determinada e no final das contas também sou egoísta e manipuladora.
Talvez essa minha necessidade de manipulação seja minha defesa, porque odeio receber não como resposta. Todos esses não tem a capacidade de transformar o que eu penso de mim. Ao receber não penso na minha incapacidade, na minha fraqueza, na minha finitude, na minha falta de habilidade e ao final não sou tão importante assim, assim sendo os meus desejos perdem a sua validade e a sua força.
Na roleta russa da vida nunca gostei de ser apontada, ora, ser alvo não é bom. Pode ser algo contraditório, pois ao me considerar única e importante os olhares se voltam aos diferentes; às vezes gosto de ser diferente, às vezes não. E sofro bastante quando a minha diferença não agrada. Tento ser agradável o máximo possível, mas chego a momentos que a força para manter o charme acaba e nesse momento da roleta russa levo os tiros da desaprovação. Então, percebo que não me adéquo muito aos valores de uma boa namorada, de uma mulher perfeita.
Bem, a perfeição é um mito, mas sempre almejei chegar a fronteira. É, por isso, que acredito muito no ditado quanto mais alto se chega maior é o tombo. Talvez o que anda me impedindo de subir mais degraus são os pensamentos destruidores incontroláveis. Os pensamentos de auto-destruição como: acho que vou morrer logo, ou ter uma doença degenerativa, ou a negatividade alheia é como um vírus que “pega” fácil, nunca vou me encaixar nos padrões, por mais que eu tente morro na praia, e o mundo do sucesso e da felicidade é para poucos bons e dentre eles porque eu poderia estar nele?
O que é mais engraçado é que a caricatura de diabinhos e anjinhos em nossos ombros parece que acontece mesmo. Acontece que quando me martirizo com estes pensamentos negativos tem sempre outros que voltam a carregar as minhas energias como: olhe para o seu passado e veja quantas conquistas você teve, pode demorar a chegar as benesses, mas como você é brasileira e não desiste nunca você sempre consegue. O meu lema é a persistência e talvez haja bastante perseverança, o que com certeza traz o otimismo. Contudo, acho que essa eterna briga entre diabinhos e anjinhos me cansa muito; o que, às vezes, me faz manter personalidades múltiplas; como a boa menina versus a ranzinza e egoísta; a persistente e a preguiçosa; a sonhadora e a desiludida.
O que me dá mais medo é não conseguir dar o próximo passo pelos simples fato de não poder atender ou superar as expectativas alheias e, principalmente, as minhas. O pensamento de incapacidade que leva a frustração, a qual se materializa nos momentos em que não posso realizar meus desejos tanto concretos/físicos (ex. bens) como imateriais (ex. sentimentos).
E assim volta o olhar fulminante do desprezo, que na maioria das vezes sou eu que sinto por mim. Tudo bem que tem sempre aquelas “almas podres” que dão uma forcinha para a auto-destruição, mas o inconsciente teimando em te tragar para o buraco negro é a força  mais poderosa da desilusão e da falta de credibilidade em mim mesma.
E aí com chave de ouro fica aquela frase de fundo: sei que sou boa, mas parece que nunca é o suficiente. 

quinta-feira, 15 de abril de 2010

My experience in cave

English Moment

 

Most of people in Goiás don’t know the most amazing place in Brazil. Its name is State Park Terra Ronca. I stayed there in 2001 when I was graduate student in Industrial Chemistry.


This went the first time that I entered in the cave. It’s the most different place that I saw. In the inside the cave doesn’t have not liked with other place that has light. The animals, plants, floor, smells, textures and all that is the cave are strangest other places than I have seen.
Unfortunately, the most beautiful place is in danger. Tourists destroy the rock formations, they are waiting to take their home some memories of the cave, but this is a depletion of natural heritage which took years and years to establish.


Amazingly, Terra Ronca State Park is one of the largest sites of caves in Latin America. There are waterfalls, hills, caves sculpted by the winds and waters. It is in the cities of São Domingos, Posse and Guarani of Goiás. The most visited places are the Morro do Moleque, the Terra Ronca Cave and Cave of Angélica.


I visited these two caves. Fortunately, my group has a guide who knew the caves and showed us amazing things. I saw the white plant, bats. I had never seen bats up close. Have you ever done scary of bats? Do you think this animal like a vampire? No, no, my bats are only vegetarian.
I passed three days in São Domingos city whit my colleges. I learned many things about rock formation, the influence of water and wind to geology, and diversity of the cerrado and the geological changes on earth.
That's most fantastic thing I have done. Go there!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Se tu vens às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz.


Então, começamos tudo outra vez, talvez não estejamos começando, ou, às vezes, até mesmo terminando. A questão é que afinal de todas essas escolhas estamos agindo. Agindo para não parar, ou talvez para não olharmos para onde chegamos ou de onde partimos. A inquietude é o sinal dos tempos. E o engraçado que é uma emoção típica do alvorecer da juventude. A qual categoria ando distanciando-me. Ora, deve ser isso que tanto me fascina na saga Crepúsculo. Essa ânsia de Isabella Swan em ser transformada e continuar jovem assim como se eternizou Edward. O problema é que esta alma imortal de Edward não o conforta, apenas amplia a sua angústia já que ele não sabe onde irá parar o seu futuro. E talvez para ele o futuro não é tão angustiante como para nós (mortais), pois o máximo que o espera não é a morte, mas sempre continuará a ser o dia seguinte. E muito menos será a transformação física da velhice e da maturidade da pele, dos músculos, dos cabelos, enfim de todos os tecidos.
Desta forma questiono-me...
O que será que dói mais?
A morte?
O envelhecimento?
Por qual razão a juventude é tão encantadora?
Será por causa de sua liberdade? pela sua imaturidade? pelo seu pouco medo? pelo seu desapego?
Enfim, procuro entender do que eu sinto medo.
E esse vazio que todos falam, como no filme de Stuart Litlle e Angélica(bbb10) quanto a sua sexualidade, porque, afinal,ele não se deixa ocupar?